segunda-feira, 16 de março de 2015

Química do amor!!

          O ser humano sempre viveu em meio a injustiças, violências, miséria. Esses não são privilégios dos nossos dias.
            E o que faz as pessoas suportarem viver assim?
            O que torna a vida tão bonita, tão desejada, apesar disso tudo? Sem dúvida é o AMOR.
            Através da lente do amor, as pessoas enxergam um mundo mais florido, repleto de possibilidades de dar certo. O amor é plenitude, é êxtase.
            Quando uma pessoa está amando ela se torna mais gentil, alegre, adquire um ar sonhador e vive rindo à toa. O problema é que se o amor não for bem administrado, ele pode levar a pessoa a atitudes “praticamente” ridículas.
            É justamente isso que tem feito muita gente resistir aos seus encantos. Há até os que o desprezam totalmente, provavelmente por medo de se expor:
            Acham tudo muito embaraçoso e indesejável. Afinal, “quem” vai querer ficar pelos cantos suspirando por alguém que a faz gaguejar e enrubescer quando está por perto.
            Isso sem contar os outros sintomas: mãos suando, coração “palpitando”, respiração pesada, olhar pedido.
            Caso você vivencie, ou já tenha vivenciado estes sintomas, deve estar se perguntando, mas e o que isso tem a ver com Química? TUDO, afinal, AMOR é QUÍMICA e vice-versa.
            Todos os sintomas descritos acima são causados por fluxo de substâncias químicas fabricadas no corpo da pessoa apaixonada. Entre essas substâncias estão a feniletilamina, a epinefrina (adrenalina), a norepinefrina (noradrenalina), a dopamina, a serotonina, as endorfinas, oxitocina e a vasopressina.
            A ação de algumas delas é muito semelhante à ação dos narcóticos, o que explica, de certa forma, a oscilação entre sentimentos contraditórios, como euforia e depressão, características comuns a drogados e apaixonados.
            A ciência ainda não sabe explicar o que desencadeia o processo químico da paixão. Sabe-se que, no momento em que surge o interesse por alguém, e este torna-se mais intenso, o corpo imediatamente começou a produzir feniletilamina (PEA), dando assim, início adelírio da paixão.
            Como acontece com toda a anfetamina, porém, com o passar do tempo o corpo vai se acostumando e adquirindo resistência. Passa a necessitar de doses cada vez maiores para provocar o mesmo frenesi do início. Após três ou quatro anos o delírio da paixão já se esvaneceu por completo.
            Nesse estágio os amantes podem se separar.
            Caso suportem a falta de emoções intensas e decidirem continuar juntos, o cérebro, passará a aumentar gradualmente a produção de endorfinas.
            As endorfinas atuam como calmante, são analgésicos naturais e proporcionam sentimentos de segurança e tranquilidade.
           
A oxitocina também desempenham papel importante em nossa vida amorosa. Trata-se de um hormônio produzido na hipófise (uma glândula situada no cérebro), cujas funções principais são: sensibilizar os nervos e simular contrações musculares (a secreção de oxitocina é que leva ao climax no ato sexual). Além disso, esse hormônio estimula as contrações uterinas da mulher durante o parto, leva à liberação de leite e parece que induz as mães a acariciarem e a cheirarem seus bebês. Não é um amor?

            

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